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Pesquisadores da Embrapa e da UFPR desenvolvem versão menor de araucária que pode salvar a espécie da extinção

Pesquisadores da Embrapa e da UFPR desenvolvem versão menor de araucária que pode salvar a espécie da extinção

  • Categoria: Notícias
  • Postado em: 31-05-2021

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram uma versão menor de araucária que pode ajudar a salvar a espécie diante dos riscos da extinção e da exploração ilegal.

No lugar de árvores gigantes, que podem chegar a até 50 metros de altura, plantas muito menores, que não passam dos cinco metros. As mini araucárias nascem a partir da técnica de enxerto, com mudas de brotos que ficam na copa das árvores adultas. Contra a extinção, segundo os especialistas, foram investidos anos de ciência e tecnologia. As mini plantas também possuem tempo de produção 50% mais rápido do que as araucárias tradicionais. Enquanto uma araucária normal leva de 12 a 20 anos para começar a produzir pinhão, as pequenas demoram entre 6 e 10 anos.

Com mais produção e menos tempo para gerar as sementes, as mini araucárias podem ser um estímulo para os produtores rurais. Com esta tecnologia, o produtor tem a expectativa de rendimento econômico, plantando um pomar ele saberá que colherá pinhão numa quantidade significativamente maior do que numa área de floresta nativa, sem precisar extrair dela.

Desde maio de 2020, a lei permite a exploração comercial da araucária por quem plantar a árvore e cadastrar a plantação junto ao Instituto Água e Terra (IAT). A exploração em áreas de reserva ou preservação e em matas nativas continua proibida. Para os pesquisadores, o desenvolvimento de novas plantas, mais acessíveis aos pequenos produtores, é a solução que pode ajudar tanto no reflorestamento quanto no desenvolvimento econômico.

foto: Katia Picheli


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